DEJETO
Envolto em denso
mistério
Aureolado pela
mística figura...
A noite
invade-lhe a negrura
Da alma
combalida e desdenhada
Assoma-lhe
tamanho abatimento
É tal o ranço do
cansaço
Que mesmo que
ousasse dar um passo
Não saberia o
rumo a ser seguido...
Talvez, tenha
bebido o fel sagrado,
Sedento da
justiça, por engano
E assim,
torna-se aos poucos inumano
Bem mais que um
réu, o pobre é condenado
Se a nau da sua
vida é sem destino...
É porque o leme
da esperança foi quebrado
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