CONFISSÃO
Perdoem-me os poetas de todas as gerações
Perdoem-me de fato, pois, não sou poeta nato
Só escrevo as emoções
Das normas bem concebidas e da arte envolvidas
Escapo, não porque quero
É porque sou atrevida!
Na poesia e na vida não consigo o esmero
Não tenho “engenho e arte”
Escrevo em toda parte e uso qualquer papel
Registro da minha vida
Lá - a alma partida
Aqui - o sabor de mel
Toda emoção que escapa escorrega como água
E sem pudor se derrama
Se não tenho preconceito...
Perdoem qualquer defeito
Mas não apaguem a chama!
Zelia da Costa/RO/Brasil
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