SAUDADE
O tapete se estendia pela estrada de areia...
Eram as flores como teia, tecidas pelo chão!
Que bom poder andar naquele lugar
pisando em tons de rosa
violeta e carmim
a penetrar em mim!
E colorida, eu caminhava...
A fusão de odores me enlevava...
Aí, eu gravitava embriagada pelo perfume das flores
Não era uma experiência inusitada!
Eu já me acostumara a seguir aquele trajeto
Com a alma desfraldada e o corpo planando perto
Já voei, outras vezes, em condições similares...
Por que então, a saudade?
A saudade é de mim...
Não, dos lugares.
Zelia da Costa/RO/BR
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