ANÚNCIO
Será que há um lugar onde eu a
possa deixar quieta?
Porque embora discreta, abstrata
ou concreta,
Você a mim não engana - quer
aparecer!
É sonsa a pequenina, um embuste
esta menina
Pobre de quem acredita nas
estórias que conta...
Se quiser te leva às lágrimas e
atrás de ti gargalha
sem pudor e sem remorso...
Coração canalha!
Eu não consigo impedi-la e nem lhe conter a ousadia,
pois, faz de mim o
que quer
E por isso é que imploro!
Se acaso tu tiveres um cantinho, um
vão,
um espaço diminuto em que caiba a Fantasia
(Onde se abriga a Vaidade, mãe de
todas as Mentiras)
Cede-me de verdade, sem
mesquinharia
Eu
preciso me livrar dessa tal de Poesia!
Zelia da Costa/MT/BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário