A minguada Educação Brasileira faz o País
perder o maior tesouro humano que o Brasil pode produzir – suas Gerações
de Superdotados!
Despreparados para cultivar estas
inteligências diferenciadas, educadores ingênuos libertam suas consciências rotulando-os: hiper-ativos, alienados,
indisciplinados, agressivos, etc. É claro, que nem todos deste grupo fazem parte da elite a que me
refiro. Há, na verdade, um grande número de alunos que tem problemas orgânicos
ou que abrigam sérios conflitos emocionais. Não podemos ignorar que apenas uma
pequena parcela, cerca de 3,5% a 5% da população apresenta inteligência
superior, segundo especialistas. Este
comportamento, portanto, também pode advir de outras causas, mas não há nenhuma
preocupação em se observar entre os alunos, aqueles que não se submetem ao
sistema imposto, por ser absolutamente inadequado aos seus interesses e
evolução.
O superdotado
complica. Exige. Expõe a fragilidade que se camufla na inquietação e
irritação de um Professor que se exacerba por não conseguir identificar as
causas do descontrole que expõem sua inadequação para lidar com este “problema”.
Este aluno é, em geral, inquieto ou extremamente tímido. Sob ameaças constantes
daqueles que exercem autoridade ... ele se desagrega. A falta de incentivos
dilui a motivação tornando-o, muitas vezes, ocioso até ficar convencido de que
é ‘incapaz”.
Daí, advém consequências irremediáveis que se instalam e se exibem - da depressão
ao confronto. Triste é saber - as queixas que fazem deles é, justamente, a
chave para o seu desabrochar. Não há para eles o mesmo olhar nobre, humano e
acolhedor que se destina a outros grupos “especiais”. Eles não provocam
nenhum interesse maior! Não despertam a generosidade porque não sinalizam,
claramente, o seu desespero.
Crianças com
incrível aptidão artística, verbal, mecânica ou dotadas de extrema curiosidade
para as ciências, etc., quando não estimuladas tendem a se tornar deprimidas,
gaiatas ou rebeldes e até violentas.
Israel é um dos
muitos países que mantém equipes de especialistas a percorrer, periodicamente,
escolas onde professores atentos, criteriosamente preparados e orientados para
estas descobertas, apontam alunos identificados pela inteligência diferenciada.
Esses professores recebem apoio técnico e psicológico para acompanhamento dos “especiais”.
Esses selecionados terão, em outro horário, um atendimento voltado ao
desenvolvimento das habilidades específicas em ambientes próprios, com
profissionais tecnicamente preparados para atuação definida, aliada ao
acompanhamento psicológico e promovendo, com acuidade, sua evolução intelectual.
Os países cujos governos atentaram para a importância deste trabalho, preocupados,
fazem a “colheita” desses alunos e oferecem a eles condições de “otimização”,
sem prejudicar sua integração na escola, seus relacionamentos familiar e social
e sua estabilidade emocional.
Assim, essas Nações, como incubadoras, “alimentam”
e “protegem”
seus superdotados, respeitando suas individualidades, visando atingir
com sucesso, dimensões tecnológicas, artísticas e científicas, sempre
inteligentes e sensíveis, ao alcance de seus futuros projetos.
Sem compreensão e estímulos adequados, estas
crianças podem vir mesmo a transtornar o ambiente escolar, por comportamento agressivo
e incômodo ou a se tornarem apáticos e se isolarem.
Isolados, discriminados
por mestres e colegas, tornam-se alvo da insuportável indiferença ou
perseguidos por perversos deboches e, alguns, ao reagirem, se capacitam com
extraordinária agudeza, a manipular este cenário estéril, transformando-se em líderes
nocivos dos “rejeitados” ou “problemáticos”.
O superdotado
é um desafio. Ele exige uma conduta criativa e estimulante para desenvolver suas
potencialidades de forma diversificada, harmoniosa, inteligente e acolhedora.
Suas necessidades vão muito além
das crianças de inteligência comum. Ele anseia vencer constantes
propostas desafiadoras! Via de regra, não encontrando esta disponibilidade, entra
no desvio, se marginaliza. Alguns se perdem no vício, mas não raro, surge entre
eles, um exímio manipulador e brilhante administrador, “mestre na
persuasão” que mais tarde organizará e dirigirá, com notável competência,
sua “empresa do crime”, submetendo e vinculando os corruptos dos “
podres poderes” com maestria.
Os “Nem”, os “Fernandinhos” e outros “especialistas”
estão sendo aprimorados nas nossas escolas, graças “aos doutos saberes”
daqueles que dos píncaros de suas vaidades e interesses e conivências respondem
pela implementação de uma educação minúscula, impotente e alheia, frustrando a
regência de atônitos Professores. Uma educação que não pensa, nem faz pensar.
Uma educação voltada para objetivos díspares, que não cria e nem permite
produzir. Ineficaz. Sem sentido. “Doida” pra se livrar do fardo da “clientela”
e ávida pela expansão estatística, sórdida manipulação. Assim, o Brasil, “por
notável e incomparável incompetência” de seus gestores(?),
vai deixando “escapar pelo ralo” seus filhos mais brilhantes!
Às
infelizes crianças superdotadas, aos milhões de “Clientes” deste sistema obtuso,
injusto, que privilegia a “mesmice”. A essas crianças dotadas
de capacidades especiais, discriminadas, que vivem nas favelas, no asfalto, nos
mangues, nas florestas e nos sertões, abandonadas graças ao descaso e
condenadas a cumprir um destino que não é o seu...
Eu peço perdão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário