DESCAMINHO
Interceptam as palavras,
sentimentos modestos
Reflexos
desconexos de pensamentos infantes
Parece que esta chuva a
cair sobre a tristeza
Não mais rega a beleza
de um jardim de odores
Imersa no torvelinho de
emoções intrigantes
Descubro um rumo
esquivo de rota titubeante
Atraída pelo estranho,
embora com muito medo
Caminho entre cascalhos
na trilha que desconheço
(Tamanha curiosidade há
de pagar alto preço!)
Tento pensar o
contrário, mas o contrário é o avesso
E o avesso é mórbido,
patético, sem a euforia
Sem o gosto da aventura que colore um belo dia!
Em meio à banalidade de
um mundo grosseiro, infame
Esse novo descaminho
deixou minh’alma radiante
Fez-me crer na
esperança e que o novo...
É meu alcance!
Zelia da
Costa/NM/MT/26/09/2011/10:25
Nenhum comentário:
Postar um comentário