O ABRAÇO
A mágoa resistiu ao tempo
Ainda escorria pelo rosto a verdade
Nas lágrimas...
Quando em vez disfarçadas
No outro...
Vazava do sorriso perolado
A ironia da sordidez inclemente
Materializada a figura do sarcasmo
Nos braços agora abertos ...
Qual garras afiadas!
No encontro de almas tão avessas
O abraço era uma quase sentença
Duas verdades condenadas. Era fato.
Num só momento. Num mesmo ato :
A grandeza da generosidade magoada
E a sordidez da falsidade velada.
zeliadacostamt@gmail.com
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