VÍCIO
Se a poesia um dia, abriu-me as portas, criança?
Foi
porque buscava a insana, resquícios de esperança.
Inocente, adentrei sem prever nenhum castigo.
Aos poucos, me acostumei a viver
em seu abrigo
A princípio, me fez crer na paz e
na Humanidade
Assim, me fez depender do senso de liberdade
Quanto mais eu penetrava em seus meandros caminhos
- mais ela me
provocava
- mais ela me incitava na busca de uma saída.
Foi assim, que viciada, acostumei nesta estrada
que vocês chamam de Vida!
Zelia da Costa/RO
Nenhum comentário:
Postar um comentário