QUANDO TUDO É ESCOLHA
Existe uma linha tênue entre o bom
senso e a covardia. No entanto, há que se cruzá-la a todo momento, na medida em
que decisões obrigam a tomar posição ante um fato ou quando se impõe a marca pessoal
do caráter.
Expor uma opinião requer um sentido
de verdade pessoal, um compromisso com experiências anteriores que identificam
a personalidade e dimensionam a visão das circunstâncias inseridas no contexto
a ser discutido.
Falar por falar, não só identifica
a superficialidade da inteligência, incapaz de analisar, captar, selecionar e
expor seus próprios pensamentos, como claramente revelar a mediocridade de quem
exercita a vilania.
Expor a opinião não garante a correção
da visão pessoal, porém admite democraticamente, que outras pessoas possam
aprová-la, enriquecê-la ou reprová-la provocando a discussão de uma ideia, de
uma teoria, a criativa eclosão de um novo
pensar. A positiva reformulação de conceitos.
Expor uma opinião exige reflexão e
coragem. A reflexão alimenta os sentidos que sensibilizados organizarão a
ideia. A coragem devassará a própria capacidade de expor seus pensamentos, sem
temer a censura.
Tudo pode ter o signo da grandeza,
se houver a lucidez da verdade porque ela expurga o vaidoso, o déspota e o
vil.
Ser o que pensa é a medida nobre de
viver.
Zelia da Costa/MT
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